
Sabe esses pensamentos que invadem nossa mente sem pedir licença nos momentos mais inusitados? Quando a gente não tem está pensando em coisas totalmente diferentes, ou no meu caso, pensando em nada e daí essa coisinha incômoda chamada pensamento se manifesta? Pois é, aconteceu de novo comigo ontem, bem no finzinho do feriadão. Eu já estava feliz, achando que pelo menos dessa vez conseguiria sair ilesa desse raro momento de descanso em meio ao ano letivo; mas que nada, quando eu menos esperava.... aconteceu de novo.
Eu estava quietinha no meu canto, assistindo um espetáculo de dança, afinal, quem me conhece sabe que é uma das várias formas de arte que eu aprecio sem moderação; não posso negar que estava muito bonito, povo dançando horrores lá no palco, uma verdadeira festa de luz, cor e lantejoulas; agradável aos olhos e aos ouvidos. Me envolvi com o que estava acontecendo e simplesmente me deixei levar, é nessas horas que a gente se desliga dos problemas, dos barulhos, das chateações e se retira pra si mesmo.
Comecei a notar em mais do que apenas as coreografias que iam sendo apresentadas, resolvi começar a notar na expressão de cada um que dançava; as que estavam mais preocupadas em não errar os passos ou em não esquecer a coreografias eram logo notadas: rostos fechados, sem sorrisos ou com aqueles forçados (que na minha humilde opinião era melhor nem existir), ombros enrijecidos e pra ser bem sincera, são as que têm mais tendência a errar. Em outro extremo, tinha também aqueles que nem sabiam o porquê de estarem dançando: faziam os passos de qualquer jeito, sem expressão alguma exceto um tremendo ponto de interrogação na testa, incapazes de ficarem chateados, mesmo se caíssem do palco.
Entre um e outro, vieram aqueles que receberam minha admiração, meu respeito e o meu aplauso: vieram aqueles que estavam visivelmente alegres por estarem dançando; preocupados em manter o ritmo e acertar os passos sim, mas deixando transparecer claramente o quão felizes estavam por estarem dançando entre amigos, músicas alegres, roupas divertidas, sentindo-se bem e bonitas pelo simples fato de estarem fazendo aquilo que gostam. Em outras palavras, estavam se divertindo, simplesmente isso!
Descobri que quando as pessoas lá “desistiam” de dançar e começavam a se divertir tudo fluía melhor e mais bonito, mais leve, mais envolvente, verdadeiramente digno de ser chamada arte. Voltei para casa incomodada com esse pensamento: afinal de contas, será possível que quando se tem responsabilidade por algo a diversão fica então excluída? O peso de fazer com que tudo saia bem, bonito e perfeito, sem manchas nem máculas, sem sequer um borrão; faz com que as pessoas se esqueçam da razão primeira que as levaram até ali?
A principio achei que sim, o que confesso, me deixou triste e desgostosa; mas depois, pensando bem no assunto, um fiozinho de esperança começou a querer despontar no horizonte. Porque quando se gosta mesmo de alguma coisa, nesse caso a dança, faz-se o possível e o impossível pra estar sempre envolvido com aquilo, sempre buscando novidades, procurando se aperfeiçoar o máximo, praticando sempre que possível, pesquisando; enfim, vivendo essa paixão de corpo e alma.
De certa forma, cria-se responsabilidade consigo mesmo e com o objeto de sua paixão; mas não uma forçada, repressiva, não é algo pesado e limitador; muito pelo contrário, é uma responsabilidade que liberta, que voa, que faz sentir vivo, prazerosa... aquela em que não nos importamos de ter e de carregar, porque não é um fardo, mas um motivo para viver!
Ao finalizar esse texto, trago o coração mais leve e mais reconfortado; descobri que por mais escondido que esteja, todo mundo tem uma paixão a que se dedica e que, em última instância, dá um motivo para viver. Talvez ela seja inconstante, talvez se modifique com o passar dos anos, mas certamente eleva nossa alma, nos faz plenos, felizes! Seria uma pessoa horrível se não desejasse ao final de tudo que cada um dos leitores que tiveram a paciência de chegar até aqui que se apaixonem sempre que possível e que, com isso, sejam imensamente felizes!!!
Eu estava quietinha no meu canto, assistindo um espetáculo de dança, afinal, quem me conhece sabe que é uma das várias formas de arte que eu aprecio sem moderação; não posso negar que estava muito bonito, povo dançando horrores lá no palco, uma verdadeira festa de luz, cor e lantejoulas; agradável aos olhos e aos ouvidos. Me envolvi com o que estava acontecendo e simplesmente me deixei levar, é nessas horas que a gente se desliga dos problemas, dos barulhos, das chateações e se retira pra si mesmo.
Comecei a notar em mais do que apenas as coreografias que iam sendo apresentadas, resolvi começar a notar na expressão de cada um que dançava; as que estavam mais preocupadas em não errar os passos ou em não esquecer a coreografias eram logo notadas: rostos fechados, sem sorrisos ou com aqueles forçados (que na minha humilde opinião era melhor nem existir), ombros enrijecidos e pra ser bem sincera, são as que têm mais tendência a errar. Em outro extremo, tinha também aqueles que nem sabiam o porquê de estarem dançando: faziam os passos de qualquer jeito, sem expressão alguma exceto um tremendo ponto de interrogação na testa, incapazes de ficarem chateados, mesmo se caíssem do palco.
Entre um e outro, vieram aqueles que receberam minha admiração, meu respeito e o meu aplauso: vieram aqueles que estavam visivelmente alegres por estarem dançando; preocupados em manter o ritmo e acertar os passos sim, mas deixando transparecer claramente o quão felizes estavam por estarem dançando entre amigos, músicas alegres, roupas divertidas, sentindo-se bem e bonitas pelo simples fato de estarem fazendo aquilo que gostam. Em outras palavras, estavam se divertindo, simplesmente isso!
Descobri que quando as pessoas lá “desistiam” de dançar e começavam a se divertir tudo fluía melhor e mais bonito, mais leve, mais envolvente, verdadeiramente digno de ser chamada arte. Voltei para casa incomodada com esse pensamento: afinal de contas, será possível que quando se tem responsabilidade por algo a diversão fica então excluída? O peso de fazer com que tudo saia bem, bonito e perfeito, sem manchas nem máculas, sem sequer um borrão; faz com que as pessoas se esqueçam da razão primeira que as levaram até ali?
A principio achei que sim, o que confesso, me deixou triste e desgostosa; mas depois, pensando bem no assunto, um fiozinho de esperança começou a querer despontar no horizonte. Porque quando se gosta mesmo de alguma coisa, nesse caso a dança, faz-se o possível e o impossível pra estar sempre envolvido com aquilo, sempre buscando novidades, procurando se aperfeiçoar o máximo, praticando sempre que possível, pesquisando; enfim, vivendo essa paixão de corpo e alma.
De certa forma, cria-se responsabilidade consigo mesmo e com o objeto de sua paixão; mas não uma forçada, repressiva, não é algo pesado e limitador; muito pelo contrário, é uma responsabilidade que liberta, que voa, que faz sentir vivo, prazerosa... aquela em que não nos importamos de ter e de carregar, porque não é um fardo, mas um motivo para viver!
Ao finalizar esse texto, trago o coração mais leve e mais reconfortado; descobri que por mais escondido que esteja, todo mundo tem uma paixão a que se dedica e que, em última instância, dá um motivo para viver. Talvez ela seja inconstante, talvez se modifique com o passar dos anos, mas certamente eleva nossa alma, nos faz plenos, felizes! Seria uma pessoa horrível se não desejasse ao final de tudo que cada um dos leitores que tiveram a paciência de chegar até aqui que se apaixonem sempre que possível e que, com isso, sejam imensamente felizes!!!
Um comentário:
*0*
Como você consegue, Bia?!
Seu texto veio de encontro com muitos pensamentos que estou tendo ultimamente *-*
Muito obrigado por me ajudar até involuntariamente, amiga!!!
Beijos!
Continue com esse blog!
Ele está cada vez mais lekau *0*
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